Voltando pra casa

Na terça (01/03) a Expedição Atacama 2011 iniciou seu retorno ao Brasil. Após 18 dias de chuva, sol, poeira e muitas paisagens lindas. O retorno foi com gosto de quero mais, a experiência deste tempo se mostrou muito rica, pois o sucesso de toda a expedição contou com a contribuição de todos. Tivemos muitos momentos difíceis, mas sempre surgiam pessoas que se dispunham a nos ajudar.
Gostaria de agradecer aos meus amigos de viagem, Alex (nosso redator e interprete - espanhol) pelo seu empenho em atualizar nosso blog, Fabiano (nosso negociador) sempre buscando um regalito nos hoteis, Fábio (nosso planejador) que organizou o roteiro, Diego (nosso fotografo) buscando as melhores imagens e Jener (Bandeiras) com sua calma, me fez ver que a vida pode ser levada com um ritmo mais tranquilo (sem estresse). Aos amigos do grupo um grande abraço e parabéns pela nossa vitória.

Para ver todas as fotos da expedição clique no link abaixo.
https://picasaweb.google.com/110381670776821463288/ExpedicaoAtacama2011?authkey=Gv1sRgCJHPqbjT0b-QDw#

Córdoba a Paysandu - 28/02

Descidimos dividir o grupo na saída de Córdoba, pois alguns queriam dormir um pouco mais.

O primeiro grupo saiu as 8:30 e o segundo uma hora mais tarde. Nos encontramos após o túnel entre as cidades de Santa Fé e Parana.
Na ruta 130 provincia de Entre Rios, fomos parados pela polícia Camineira, que gentilmente fiz uma breve vistoria na moto do Zé e discaradamente solicitou uma pequena contribuição para que podessemos continuar nossa viagem. Nosso negociador então entrou em ação e conseguiu 50% de desconto(como diz o Zé "um regalito"). Liberados, seguimos viágem a Paysandú, divisa da Argentina com o Uruguai, onde jantamos para comemorar com uma parrillada e muita cerveja Patricia e Zillertal o sucesso da viágem.

Chegada em Córdoba

No caminho entre Mendoza e Córdoba, passamos por uma cidadezinha chamada Guimes, bem típica do interior da Argentina. Ao chegarmos na estacion de serviço, fomos abordados por uma senhora, muito simpática e falante que perguntou nossos nomes e nos desejou boa viagem. Aos poucos os moradores foram se chegando, pra encurtar a estória, tiramos muitas fotos com eles e divulgamos o Blog. O povo do interior Argentina é muito hospitaleiro, tanto que durante a conversa, nos disseram que quando voltassemos por essas bandas, os avisassemos para que pudessem preparar um churrasco Argentino para nos receber.
Chegamos em Córdoba por volta de 19hs, a cidade estava com o centro lotado parecendo um domingo na redençao.
Amanha partiremos em direçao a Paysandu(Uruguai).

Falta de Gasolina entre Mendoza e Cordoba

Após rodarmos 160km  abastecemos em Enecon. Deste trajeto para frente a Argentina esta com falta de gasolina. Rodamos 190 km e passamos por um posto (este e o ultimo posto com combustível antes de Villa Dolores, devem abastecer), tivemos que passar gasolina dos tanques maiores para os que tinham menos.
Assim conseguimos chegar em Villa Dolores. Daqui para frente iremos com tanque extra.

Aconcágua

Sábado atravessamos a cordillera de los Andes retornando a Argentina, fomos brindados com um dia excelente de céu mega-azul e um baita sol, nem vou tentar descrever a estrada, só vendo as fotos e filmes.
A pequena amostra do que vimos esta acima, o imponente cerro Aconcágua com seus 6959 metros de altura e o cume totalmente a mostra, saudando a nossa passagem.
Cruzamos o passo libertadores junto com um grupo de motociclistas chilenos que estavam indo a um encontro em Tunuyan, cidadezinha vinícola perto de Mendoza, quando já fomos convidados a participar.

Valparaiso

Essa expedição tá virando passeio gastronômico, mas vai aí a dica pra almoçar em Valparaiso vá ao "Bote Salva vidas" fica no Porto e dá pra ficar assistindo a muvuca dos barcos de passageiros e turistas chegando e saindo, tipo ônibus aquático, além dos guindastes do Porto e grandes navios manobrando , han! Não menos importante a comida é boa.

Miles with a mission

Tivemos um encontro muito divertido com uma turma de três norteamericanos, o Gary, o Gerald e o David. Paramos todos por coincidência no mesmo posto de gasolina na ruta 5 (ruta panamericana) para abastecimento das motos e lanche dos viajantes.
Estávamos viajando em direções opostas, eles estão indo de Ushuaia(Argentina) até Kansas City(Estados Unidos) pilotando Harley Davidsons, não me perguntem o modelo!! Tem a foto, por favor quem souber coloque nos comentários.
Vale dar uma olhada no site dos caras, é muito interessante:



www.mileswithamission.org

Esse logo é sucesso

Esse logo tá fazendo no Chile, os adesivos que fizemos pra colar nos locais de passagem, estão escassos. Presenteamos várias pessoas que temos encontrado na viagem.
Temos de descartar o carinho, a atenção e cordialidade que os chilenos teem tido conosco, realmente é um povo muito amável, simpático e hospitaleiro.
Hoje estamos saindo do país mas as boas lembranças não deixarão nossos corações e mentes, parece clichê, mas é o sentimento.
VALEU CHILE !!!!!!

Só o burrito

Depois da jornada de quarta-feira, trecho La Serena até Viña del Mar, que, na opinião de todos, foi o mais cansativo de todos, talvez pela estrada monótona (acabaram as deliciosas curvas), talvez por já ser já o décimo segundo dia de viagem.
Foi bem complicada arranjar acomodação em Viña, a cidade está lotada.
Era quase meia noite quando conseguimos sair pra jantar, pra debelar essa fome só mesmo um "burrito" mexicano.

Valparaiso

Apenas uma pequena ausência por causa da falta de wifi grátis nas estradas chilenas, cá estamos novamente.
Quinta dia 24, em plena praça do. Monumento Pratt na cidade portuária de Valparaiso.
Agora vamos ao "bote salva-vidas" mandar ver num pratão de mariscos, energia pura pra amanhã cruzar os Andes de novo.

Enviado via iPhone

Reineta

No Chile tem um peixe chamado reineta, muito bom o sabor e a textura desses files de peixe, várias vezes comemos pratos com a reineta.
Esse vem pro blog porque foi o mais gostoso, até agora, esta acompanhado de um molho de mariscos e nata. É servido num restaurante no centro de La Serena.
Não dá pra esquecer a "sopa marineira" , leva tudo quanto é mariscos e camarão.

Cuidando as queridas

Ontem Terça foi dia de manutenção das motos , trocamos alguns pneus, bateria, revisão na elétrica da moto do Roberto, filtro de ar, lavagem, lubrificação.
Encontramos uma loja e oficina muito boa em Lá Serena a "Tonino Motos" , atende yamaha, honda, suzuki, kawasaki.
Um gran saludo a los mecânicos Bob e John y a toda suya equipo de
Ayudantes.
E claro que tomamos conta oficina, muitas piadas rolaram, de ficar com dor de barriga.

Estradão !!

Num estradão desses quem é cansa de viajar??
Olha essa que o Jener lançou dentre várias pérolas:
"De carro tu vê a paisagem pela janela, de moto tu faz parte da paisagem"

Quinto Beatle

Em Taltal uma antiga cidade portuária, que pelas belas casas de Madeira teve seu passado próspero, esconde um segredo cobiçado, a identidade do quinto Beatle, e também do sexto
E sétimo, tratam-se de Diego Simpson, Fábio Simpson e Jener Simpson.

Enviado via iPhone

Costera del Pacífico

Adaptando o planejamento da viagem e precisando encontrar uma cidade para dormirmos entre

Antofagastap e Copiapó , consultamos os oráculos, sejam o velho e desprezado mapa de papel, e o São Google ( estamos tendo ajudas divinas nesta viagem, São Longuinho já atuou) e encontramos uma cidadezinha chamada Taltal, "a small fischerman  village" segundo a internet.
Borá pra Taltal!! mas precisavamos  cumprir uma missão antes, passar na "mano del desierto" e fazermos uma foto clássica.
Após cumprirmos a peregrinação retornamos pela ruta 5 e rodamos por um deserto de retas intermináveis ladeadas por morros de pura areia e pedra, nem um tufo de pasto seco havia, desertão mesmo!!
Eis que surge a placa "próximos 30 km     Declive acentuado em curvas", e que curvas!!! Abertas, asfalto perfeito, visibilidade total, coisita pra fazer a 100 e poucos por hora.

Depois de fazer esse "pequena seqüência" de curvas surge a visão do pacífico.

Nem vou comentar, vejam as fotos.

Costeira do Pacífico

Conquista do Pacífico

Domingo as 13 horas ao chegarmos no topo de uma montanha desértica avistamos o oceano Pacífico e a cidade de Antofagasta, que fica espichada entre o mar e as montanhas do deserto.
Almoçamos em Antofagasta e fomos obrigados" pela circunstância a brindarmos essa travessia com uma champanhota pinot noir, em um restaurante a beira mar. como diz meu amigo Gordo : " se sou pobre não me lembro! "

San Pedro de Atacama

Estamos saindo agora de San Pedro emdireção a antofagasta com o plano de irmos até uma cidadezinha de pescadores na margem do pacifico chamada Taltal.
Estamos devendo a atualização sobre San Pedro, aqui a programação foi intensa não tivemos tempo de postar muita coisa.
San Pedro surpreendeu pela beleza e superou a expectativa de todos, seguimos viagem já com saudades daqui.

Tem gaúchos no Jama

No posto de gasolina, nesta quinta de manhã, em Jama (ainda na Argentina) cruzamos com uma dupla de gaúchos de Panambi,  já fazendo o caminho de volta à  querência , bom retorno ao Siegmar e ao Rudi.

Ó os alemães aí de novo

Estávamos escolhendo um restaurante para jantar em San Pedro de Atacama, ao entrarmos em um reencontramos Patrick e Jana a dupla de alemães simpatissíssimos que havíamos conhecido em Salta. Estavam acompanhados de outros dois alemães que também viajam de moto, um deles nos deu excelentes sobre Pisco Valley próximo a cidade de La Serena, é o local onde são produzidos os melhores piscos, (aguardente de uva) do Chile, vamos lá conferir. Aguardem...

Passo Jama 1

Hoje ao cruzarmos o Paso Jama encontramos "Cimek and Renja" casal de poloneses em uma ktm adventure, que estavam entrando na Argentina enquanto estávamos entrando no Chile .
Today we met with "Cimek and Renja" , a polish couple motorbikers traveling by a Ktm adventure.

Salar Grande

No trecho de ontem passamos pelo salar grande, a turma brincou mais do que criança em parque de diversão, quem imaginaria !!
Agora teve um cara que vai entrar pro Guinnes Book deve ter sido o primeiro viajante de moto que deu uma cagad...  num cantinho do  salar, o rapazinho foi atacado por uma diarréia inadiável, a segunda, pois a primeira tinha sido no ponto dos 4000 snm. Deve ter sido a emoção, ele botou a culpa nas folhinhas de coca.
O Jener já queria carnear uma lhama e fazer um churrasco com aquele sal.

Organizados e pontuais

>
>
>
> Ontem rolou uma DR (discussao da relação) do grupo, pois dentre outras cositas estávamos saindo muito tarde pela manhã , então ficou combinado que seria marcado o horário de saída pela manhã e quem se atrasasse pagaria 6 cervejas de multa a noite.
> A saida de Salta foi marcada para oito horas.
> Pela foto tirada as oito e dois minutos na frente do hotel voces podem ver que "os caras" são o Robertinho, Fabiano-Zé e Alex, justamente os mais chatos.
> Hoje a noite em Susques vamos tomar 18 ceva de grátis , obaaaaa!!!!!!
O Jener tá ali de metido, pois não tinha tomado café ainda.

Dia de folga em Salta

Terça-feira é o dia de não andar de moto. Vamos ficar passeando em Salta, a cidade é muito interessante. Vale a visita,  vimos muitos turistas europeus.
Conhecemos um casal de alemães que estão viajando em duas Hondas Transalp pela Argentina, Peru, Bolívia e voltam ao Uruguay, onde deixarão as motos guardadas para no próximo irem de lá até ao Alaska.

Estamos no hotel Colonial , um prédio de mais de 150 anos, bem conservado, e extremamente bem localizado, na Plaza 9 de Julio, cercada de belos prédios históricos em estilo colonial e bares com mesinhas na calçada com budweiser bem helada, afinal, precisamos repor "os sais" por que o suador no Chaco foi violento.
Parte da equipe partiu pra manutenção , Dom Diego investiu num capacete novo (maldição da viseira, lembram?), Jener trocou a relação, não é namorada nova não, é a corrente/coroa/pinhão da moto. E o nosso herói, Zé, foi de negociador "xaropiou" o argentino até tirar 20% de descuento, e ainda praticou o seu portunhol.
Haorita estamos almoçando, na verdade destruindo um bufet livre, que prejuízo ao dono do restaurante.
A tradição da "siesta" (soninho depois do almoço) é tão arraigado que até os cachorros( no caso da foto é una hembra) da praça sesteiam.

Travessia do Chaco II

Ou

A Maldição das Viseiras

Já acostumados com a dificuldade da gasolina, continuamos atravessia. Em um posto em Pampa del Infierno (o nome descreve o lugar perfeitamente, creiam-me!) encontramos um grupo de três Harlistas de Curitiba, já os tínhamos visto ontem na estrada, estão fazendo mesmo trajeto que nós, vamos encontra-los muitas vezes na viagem. Um deles me contou que nódoa anterior vinha com a viseira aberta e o vento arranco-a, acabou ficando sem viseira no capacete.
E dele a andar no tal do Chaco, o lugar é totalmente plano, retas infinitas, muito calor, mas é muuuuito calor, mato dos dois lados da estrada, portanto não tem vista alguma, animais soltos na margem da pista, como cabras, vacas, cavalos, burros e a distância de um posto de gasolina a outro em média uns 80 Km.
Páramos pra abastecer em uma cidadezinha e eis que a maldição das viseiras começou. O capacete do Diego caiu no chão e destrunchou com a viseira, saltou ela prum lado e as  peçonhas da fixação pro outro.
Fizeram uma junta médica e não conseguiram completar a cirurgia da viseira, nosso herói Zé gritou -Vamos colar esse troço com "fita-tape" e chegar a Salta hoje!! Idéia aprovada e e executada.
Pegamos a estrada e 20 km adiante nosso navegador Robertinho começa a brigar com o Garmim-Zumo, para todo mundo no acostamento e vamos esclarecer o caminho com o bom e velho mapa de papel todo dobradinho e já rasgado, de tantos serviços prestados. Rumo acertado. Segue o baile.
Mas não é que este humilde redator que voz fala (Alex-Cão) arrancar com a viseira levantada, lá pelos 90 Km/h o vento arranca a danada que sai quicando no asfalto, novamente nosso herói, quem seria? Sim, ele o Zé, num movimento ninja chuta a viseira, que quicava no asfalto, para o acostamento. Evitando que o caminhão que vinha logo atrás passasse por cima da pobre viseirinha. Páramos,por obvio, para junta-lá e quem diz que achamos uma pequena peça da fixação, na cor cinza, desgraçadamente a mesma cor do asfalto. Procura, procura, reprocura, faz promessa a São Longuinho. Achamos a desincemos (veja foto acima). Tentar remontar viseiras e fixação ... Hi!! Complicou!! Solução : cola essa porquera com "fita-tape".

Travessia do Chaco

Essa travessia...

Teve de tudo, ontem.

De manhã, não muito cedo, saímos de Corrientes, os cinco, atravessamos a ponte do rio Paraná, show!!! Que mundão d'água , reencontramos o Fabiano-Zé que nos aguardava sentadito na sombra do pessegueiro em Sanz Peña, e começamos a caça a gasolina de média octanagem, pois segundo o Fábio não pode colocar gasolina tipo pódium nas motos com carburador. Vai num posto e não tem, o frangiste indicou outro quando chegamos perto do posto uma baita fila de carros, pensei -Ferrou- ficar parado nesse sol de 34 graus vai ser uma desgraça. Não era fila do posto era um cortejo fúnebre se preparando pra zarpar pro cemitério. O posto era do lado da catedral, e o morto devia ser importante com direito a missa de corpo presente.

Esse lance da gasolina foi uma constante todo dia. Gasolina comum não tem e muita vezes a "super" também não só vendem a "premium", obviamente a mais cara.

Continua...

Ele acreditou no argentino

Nosso herói Zé hoje adquiriu um recipiente (galão ou bidon em español) para carregar gasolina extra pois no Chaco argentino que estamos cruzando tem poucos postos de combustível.
Antes de comprar o bidon perguntou ao argentino na loja do posto de gasolina em Sanz Peña: É pra gasolina?? O cara respondeu que -Si, seguro és pá gassolina.

O Zé acreditou!!!! Vejam na foto o resultado, a porquera do bidon estourou e o Zé junto com seus amiguinhos perros tiveram de lavar toda a traseira da moto.

Encontros da estrada

Bem , nem tudo sao desencontros na estrada acontecem tambem encontros.
No posto de gasolina o Fabio encontrou um casal de argentinos viajando em uma moto 125 cilindradas, o mais interessante é que eles viajam juntos de moto há mais de cinquenta anos, nao é erro de digitaçao nao , sao  50 aninhos, devem ser bom viajar de moto pra pessoas insistirem nisso tanto tempo.
Um gran saludo a Laura e o Horácio, intrépidos e incansáveis viajantes de moto, um casal simpatissíssimo, e como a Laura frisou "artistas" (de teatro).

Nos encontramos em Alvear e o plano deles era ir a Buenos Aires e depois a Tranque Lauquen.

Perdemos um "elemento" ... já achamos

Tá ficando divertida a coisa, após umas patetadas num trevo da saída de Santo Tomé nos perdemos do Fabiano (Zé) e o Jener ficou sem gasolina, após reagrupar a turma e abastecer a moto do Jener, saímos em busca do Fabiano, já imaginanado que ele estaria na nossa frente.
O irônico que o cara que estava perdido era o único que tinha tomado o caminho certo.
Depois de uma hora rodando confirmamos que ele estava no rumo certo e adiantado umas duas horas em nossa relaçao (imaginem que o til está ali, pois o teclado é español) .
E segue o tranco, só as cinco da tarde achamos um posto de gasolina com sinal WiFi e fizemos uma postagem "cifrada" pro Zé, de que iríamos dormir em Corrientes, o pessoal nao queria assustar a familia do "dito" espalhando a noticia que a "crianca" estava separada do grupo.
Lá pelas nove da noite recebemos um email dele, pois tinha visto a postagem do "Pouso em Corrientes", depois até telefonou pro nosso hotel pra dar um oizinho e combinarmos o reencontro.
Mas a bruxa andava solta no domingao ensolarado, na estrada o Cao (Alex) vinha na ponta do grupo mais afastado e o restante do grupo vinha junto, ao avistarem um acidente de moto com um "nativo" se borraram no pantalón, achando que fosse o Cao, mas é claro que nao era , "erva braba a geada nao mata" , mas ficou o susto.
Nao acabou , ainda , senhoras e senhores leitores, num posto de gasolina em Corrientes estávamos na fila pra abastecer e o motorista de carro da frente deixou o carro correr para trás e derrubou a moto do Diego. Saldo: a pedana do lado direito quebrada e guidon torto, e um "acessozinho " de raiva do Diego,  que sabiamente deixou pra dar umas porrradas na cara do argentino pra uma outra ocasiao, de preferência em solo brasileiro. A moto já está consertada, com  a pedaleira do carona, afinal tá cheio de pessoal de manutençao nesse grupo.
Hoje a idéia (ou pretensao) é atravesar o chaco e chegarmos a Salta, a pegada é feia serao 850 km.

 

Pouso em Corrientes

Nos atrasamos muito na aduana vamos reprogramar para dormir hoje em Corrientes.
Já estamos instalados no Hotel San Martin, na rua Santa Fé 955. Só podia ser San Martin, tudo na Argentina é San Martin, ruas, avenidas, cidades, hoteis, restaurante, deve até ter um time de futebol com ese nome.
(domingo 13:55 horas)

Entramos na Argentina

Já estamos no exterior

Secando roupa

Fwd: Olha a fruta

O Diego mentiu pro Fabiano que esse troço era uma fruta exótica e comestível...

E ele acreditou!!!  O troço tem até nome, é um tal de "melão de São-não-sei-o-que" , passaram-se quase 24horas e o Fabiano tá vivo, ainda, então venenoso não é. Só tá um pouco estranho, mas me disseram que ele é assim mesmo.

Tamu moiado mas temo indo

Após 5 horas tomando chuva sem trégua uma alaminuta a capricho ( em Selbach, alguém sabe onde fica?? hehe)
Detalhe: este restaurante serve a beterraba mais salgada já vista...

Agora sim saímos

Agora toda turma reunida pra clássica foto da largada.

Todo mundo de roupinha de "prástico" que segundo a previsão do tempo a chuva vai ser companheira de viagem todo o dia .

São 7 horas e 48 min, estamos pegando estrada, a idéia hoje é sair do Brasil, pelo menos, e invadir a Argentina, via São Borja.
Bóra!!!

Meia turma reunida

Os três de Porto alegre reuniram-se no posto Ipiranga próximo ao aeroporto!

Serra do Rio do Rastro - SC

Viagem: Serra do Rio do Rastro - SC

Data: 08 e 09/01/2011

Participantes: Bruno(Bandit), Cauduro(Shadow), Diego(Fazer 600)

Fabiano(Teneré), Fábio(RF900), Fener(Teneré), Kieling(LC 1500) e Roberto(XJ6)

08/01
   O sábado amanheceu com um sol de primavera, uma temperatura agradável para viajar. O ponto de encontro em São Leopoldo e hora de largada as 7h. Todos já haviam chegado no local quando de repente para a surpresa de todos o Zé(Fabiano), chegou todo esgualepado com sua Teneré flamante azul. Ele havia dito que não iria.
   Ok então todos prontos e adivinha, a flamante não pegou. Depois de empurrarmos, conseguimos fazer pegar, mas a alegria não durou muito e o Zé disse "Podem ir não quero atrapalhar a viagem", e saímos então.
Próxima parada Tenda do Umbu, pra tomar café. Rodamos mais ou menos uns 100km e o Cauduro já pedia pra abastecer. Paramos na saída de São Marcos e quando já estávamos nos aprontando pra sair o Zé chegou. Ele desmontou a moto achou o problema e saiu em nosso alcance. Finalmente todo o grupo reunido, seguimos viagem.
    A fome começou a bater e paramos para almoçar. O Cauduro novamente preocupado foi abastecer. Quando la estava junto as bombas o Zé agarrado a uma vassoura batendo com o cabo na Teneré, perguntamos "o que houve Zé?" e ele respondeu "estou destrancando a bóia do carburador", imaginem só a cena.
    De volta a estrada, mais alguns kilometros, chegamos em São Joaquim. A passada pela cidade foi rápida, pois queríamos descer a serra ainda no sábado.
Pegamos então a SC-438 e quando já estávamos uns 30km distante de São Joaquim a RF do Fábio teve problema no retificador de corrente. O pessoal que ia mais a frente não percebeu e seguiu caminho, ficando apenas Eu Fábio, Diego e Kieling pra trás. Conseguimos voltar até um bar na beira da estrada. O Fábio pegou a moto do Diego e retornou a São Joaquim pra buscar ajuda e nós ficamos ali esperando o restante do grupo. Levaram mais uns trinta minutos e o Zé chegou preocupado, pois achava que teria acontecido algo conosco.
Após o retorno de todos ao bar, O Zé teve a ideia brilhante de colocar a bateria da moto dele na RF e retornarmos com ela a São Joaquim e lá tentar conserta-la. Chagando lá constatamos que era possível seguir viagem no dia seguinte, fazendo a troca de bateria quando ela descarregasse. Decidimos pernoitar ali.
Conseguimos uma pousada bem simpática "Pousada São Joaquim", a proprietária Dona Belmira nos recebeu muito bem.

09/01
   No dia seguinte após um belo café feito pela Dona Belmira, colocamos as bagagens nas motos e partimos a tão esperada Serra do Rio do Rastro. O dia estava perfeito, a temperatura agradável e o céu com poucas nuvens.
   Nas descida a paisagem trás uma paz muito grande, deixando todos de boca aberta pela beleza do local. Aos poucos fomos descendo e a cada curva a imensidão fazia o coração bater mais forte.
   Chegando a Lauro Müller, mais uma troca de bateria, a Serra já havia ficado pra trás e rumamos a BR-101, nossa próxima parada em Araranguá para o Almoço. Entrando na BR-101 o Jener se emocionou e a pauleira na Teneré foi tanta que perdeu uma lateral e só foi se dar conta quando parou no restaurante.
   Torres 3º troca da bateria da RF e despedida do Kieling. O sol estava de arrebentar, andamos mais alguns kilometros e o tempo virou, despencou uma chuva daquelas bem galdérias, serviu pra testar os pilotos em andar em grupo com chuva. Em meio aquele temporal tivemos que fazer mais um pit stop de bateria. A gurisada já estava craque e foi bem rápido.
   Na chegada a Porto Alegre o sol voltou a brilhar, pra secar as roupas é claro.
   Apesar dos transtornos que tivemos, a viagem mostrou que o grupo esta bem unido, pois em vários momentos a experiência e criatividade de cada um para alcançarmos nosso objetivo com sucesso. Essa foi só um aquecimento para o que nos espera em 12/02/2011, nossa viagem ao Atacama.
 

Quase-Largada!!

Ultima reunião antes da viagem, no El Gato de São Leopoldo.

Adesivos e camisetas distribuídos, horário de largada marcado (sábado, 7 horas da matina, posto BR/Buffon da tabai).

A parte boa da reunião: varias cevas "Patricia" consumidas!